Universidade De Bras lia
Amynah Luli-14/0129189
Professor: Giovani –História Econômica Geral
Fichamento texto do Clastres –Arquivologia da violência
Clastres ressalta a importância que Sahlins teve por sua obra, que foi um dos poucos autores que relatou de fato o que realmente consistia a economia primitiva seu projeto científico está longe de se reduzir à
Etnografia de uma área cultural determinada, sendo assim, indo muito além, aborda o novo campo da economia aplicada a antropologia e ao estudo da economia primitiva. Sahlins caracteriza a economia primitiva sendo algo que é uma economia de sobrevivência porque seu subdesenvolvimento técnico lhe impede irremediavelmente a produção de excedente e a constituição de estoques que garantiriam pelo menos o futuro imediato do grupo. Ele a considera uma economia de subsistência ao invés de a economia primitiva porque é uma economia da miséria, não é uma economia da miséria, mas que ela permite, ao contrário, determinar a sociedade primitiva como a primeira sociedade de abundância. A essa concepção da economia primitiva, Sahlins opõe não uma outra concepção, mas, simplesmente, os fatos etnográficos. Os autores em análise têm uma concepção muito forte de impacto na sociedade e fica evidente quando o autor escreve que para Sahlins “Mas quantos esforços, no entanto, para demonstrar que, se o homem primitivo
Não é um empreendedor, é porque o lucro não o interessa; que, se ele não
"rentabiliza" sua atividade, como gostam de dizer os pedantes, não é porque não sabe fazê-lo, mas porque não tem vontade de fazê-lo!” Sahlins aborda em sua pesquisa o termo, Modo de Produção Doméstico (MPD), ele examina a economia das sociedades que toda comunidade primitiva aspira, do ponto de vista de sua produção de consumo, à autonomia completa; ou seja, excluir toda relação de dependência com os grupos vizinhos. MPD é "um sistema intrinsecamente hostil à formação de excedente”, caracterizando uma igualização dos produtos em tal sociedade. O