Universalizaçao de Serviços para a cidadania
– Do que se Trata
No novo paradigma gerado pela sociedade da in- formação, a universalização dos serviços de infor- mação e comunicação é condição fundamental, ain- da que não exclusiva, para a inserção dos indivídu- os como cidadãos, para se construir uma sociedade da informação para todos. É urgente trabalhar no sentido da busca de soluções efetivas para que as pessoas dos diferentes segmentos sociais e regiões tenham amplo acesso à Internet, evitando assim que se crie uma classe de “info-excluídos”.
Para que se tenha universalização de fato, há de se procurar soluções para inclusão das populações com baixo poder aquisitivo nas redes digitais.
O conceito de universalização tem caráter evolutivo, decorrente da velocidade do desenvol- vimento das tecnologias de informação e comu- nicação e das novas oportunidades e assimetrias provocadas por esse desenvolvimento – fontes de novas formas de exclusão, que devem ser con- tinuamente acompanhadas e consideradas.
Mas o conceito de universalização deve abranger também o de democratização, pois não se trata tão somente de tornar disponíveis os meios de acesso e de capacitar os indivíduos para tornaremse usuários dos serviços da Internet. Trata-se, sobretudo, de permitir que as pessoas atuem como provedores ativos dos conteúdos que circulam na rede
Fomentar a universalização de serviços significa, portanto, conceber soluções e promover ações que envolvam desde a ampliação e melhoria da infra-estrutura de acesso até a formação do cida- dão, para que este, informado e consciente, pos- sa utilizar os serviços disponíveis na rede.
Variáveis Críticas para a Universalização de Serviços Internet
Tradicionalmente, o conceito de universalização de serviços se referia exclusivamente à telefonia como meio de comunicação de voz.
Ao longo do tempo, com a difusão de serviços como o Minitel, na França, e similares, esse con- ceito começou a evoluir para o de acesso à co- municação