Universalismo
Prof. Dr. Antônio Lopes de Sá – 24/11/2000
Foi a partir das primeiras décadas do século XX que o estudo das transformações sofridas pelo patrimônio assumiu lugar de maior destaque na doutrina cientifica da Contabilidade. Acelerou-se o ritmo das indagações sempre em um crescente, na medida em que também ocorreram os avanços tecnológicos da informática, telemática e ciências biológicas, paralelamente a uma vocação para a concentração de capitais, ampliação dos mercados e velocidade de investimentos. A riqueza das células sociais, em seu devir permanente, gerando sempre novas situações, exigiu modificações de enfoques metodológicos, dentro de uma lógica de relatividade, no passado não predominante na análise dos fenômenos patrimoniais.
MUDANÇAS EVOLUTIVAS DO CONHECIMENTO E CONTABILIDADE
Progresso material da humanidade e progresso dos estudos contábeis ocorreram sempre em harmônica relação. A ciência, com o correr dos séculos, foi gradativamente sendo cada vez mais exigida a satisfazer as mudanças sociais, na medida em que os comportamentos na produção e aqueles da concentração de capitais também foram sendo alterados. Não foi, sem fortes razões, que Hessen afirmou, que: «cada ciência analisa uma determinada forma de movimento ou uma série de formas de movimento relacionadas que se transformam umas nas outras» (página. 30 da obra citada na Bibliografia).
No que tange à riqueza das células sociais, o movimento, as relações do movimento, as transformações decorrentes, a organização sistemática que sustenta a dinâmica, determinaram, também, modificações nos campos científicos e naqueles das tecnologias da Contabilidade. As mudanças sociais entendem alguns estudiosos, provocaram, na era moderna profunda revolução no campo do conhecimento, relevante também contabilmente, considerado o que sucedeu a partir do século XVI, como uma notória penetração no campo da doutrina (sucedida a partir da obra do