Universalidade
O texto questiona as imposições morais, que são tomadas como mandamentos gerais (universais). Comportamentos, ações, posições e características direcionados aos cidadãos que deveriam ser individuais, tudo sobre o caro preço da coerção estatal.
Os interpretes detem o discurso dominante, eles valem-se de um instrumento capaz de fixar as interpretações julgadas relevantes, a lei. Porem com essa fixação eles tendem a desagradar a minoria não interprete. Esse receio é justificado pela periculosidade desta minoria diante de questões morais externados diante de caráter normativo. O instrumento repressivo e impositivo usado pelos interpretes é o direito penal.
CONSIDERAÇÕES CRÍTICAS DE ZIGMUNT BAUMAN ACERCA DE UMA
UNIVERSALIDADE MORAL
Na pré-modernidade, tais tentativas giraram em torno de dizeres advindos da religião, que delimitava por meio de ideias como redenção, arrependimento, pecado e penitência a busca da difusão do discurso do bem e sagrado na certeza de que qualquer escolha fora de tal padrão era má e profana.
na pré-modernidade pautada pelo discurso religioso, a escolha, mesmo que de maneira ínfima, ainda permanecia nos ombros do indivíduo mesmo que desaguasse num pecado e no peso da culpa por tê-lo cometido e na consciência negativa das punições ¯sagradas. inerentes daquela e que viriam posteriormente. O interessante era que a Igreja oferecia (ou ao menos pregava que o fazia) a cura
(posterior, conforme já destacado) mediante uma libertação e uma compreensão Superior da falha cometida e, consequentemente, a restauração do bem.
os questionadores do discurso religioso frente à moralidade, havia uma lacuna, algo a ser corrigido e que a igreja não garantia e que naquele momento fazia-se extremamente necessário. O que se buscava era a previsibilidade dos atos morais dos indivíduos. Para se alcançar tal intento, obviamente, seria necessário transviar tal previsibilidade atribuindo-lhe a alcunha de ¯prevenção do mal. para que a