Unip
2 SÃO PAULO/SP - BRASIL – Março de 2011
Professor : Antônio René C. A. de Paula Leite
10º Semestre
Local: Universidade Paulista
Turma:10/TT0P1 RA:890943-1
MORADIAS POPULARES
José Cleriston dos Santos da Silva
DÉFICIT HABITACIONAL DO BRASIL
RESUMO
As estimativas do déficit habitacional no Brasil são bastante diferentes e variam, conforme a metodologia empregada, de 5 a 13 milhões de moradias. Na prática, isso representa algo entre 20 a 52 milhões de pessoas no país que não disporiam de habitações adequadas. Há famílias morando em residências não servidas por saneamento básico (abastecimento de água e esgotamento sanitário), mais de uma família em uma única habitação, em favelas, em cortiços, meros quartos ou salas e até embaixo de pontes. Diante desse quadro, é necessário repensar o sistema de financiamento habitacional sob novas bases, de forma consistente com a realidade econômica e as prioridades sociais do país. Para isso, é preciso formular uma política de desenvolvimento urbano nacional, com identificação clara das ações públicas e privadas, com baixa regulamentação e forte utilização dos instrumentos modernos e de mercado para obtenção de fundos e alocação de recursos ao setor urbano, especialmente para o setor habitacional. Por outro lado, é importante estabelecer uma diferenciação entre os clientes da sociedade, tomando como tais aqueles setores da população que não têm possibilidade de acesso ao sistema financeiro e que requerem mecanismos de subsídios diretos, e os clientes bancários, aqueles potenciais demandantes de moradia com capacidade de pagamento dos créditos. Em cada caso, as fontes de recursos empregados, bem como os instrumentos adotados por instituições financiadoras para habitação, têm características