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Escrito por: Kourbany Luiz Cordeiro da Cruz - Zootecnista - 23/12/10 Quando abordamos a nutrição de equinos, devemos levar em consideração dois tipos de exigências nutricionais: as de manutenção e as destinadas para as atividades físicas. Desta forma, devemos voltar nossas atenções à energia para suprirmos a exigência normal do animal e a exigência nutricional extra para animais de competição, sempre respeitando seus limites. Na alimentação de equinos, temos como grande fonte de energia digestível os grãos de cereais. Ao ofertar ao animal uma ração contendo diferentes grãos de boa qualidade, notamos o bem estar metabólico do animal. Equinos são classificados como herbívoros monogástricos. Eles apresentam a digestão e a assimilação dos nutrientes principalmente no intestino delgado, que possui 22 metros de comprimento, compreendendo assim dois terços do trato digestório, responsável pela maior parte do seu processo digestivo. O trânsito de alimentos se faz muito rápido, principalmente se for líquido (15 minutos), e os sólidos levam em média 45 minutos. Alimentos estes que devem ser fornecidos de maneira gradativa, pois o aparelho digestivo do cavalo está preparado para receber pouco alimento de cada vez, porém muitas vezes ao dia. Nutricionalmente, a dieta de um cavalo atleta é a mesma da alimentação de manutenção. Porém, a diferença está na qualidade e a quantidade de nutrientes dos alimentos adicionados na dieta total, principalmente o valor energético. Para complementarmos, é fundamental darmos importância à qualidade dos suplementos minerais que devemos oferecer ao animal, respeitando as exigências que devem ser preenchidas com o objetivo do animal manter o peso, a condição corporal e uma boa saúde. Um ponto crítico no manejo alimentar de equinos atletas (que normalmente não têm acesso a pastagem) é a falta da disponibilidade de volumoso de boa qualidade fornecido nas baias, pois estas são