Unificação italiana e alemã

As unificações da Itália e da Alemanha iniciaram-se em 1848 e foi até, aproximadamente, 1871. Em 1850 a Itália encontrava-se dividida em vários Estados, de acordo com as decisões tomadas no Congresso de Viena, assim como a Alemanha, que foi dividida em 38 estados. Na Itália, os Estados foram divididos entre o Reino da Sardenha- Piemonte ( capital Turim) , Estados da Igreja ( capital Roma) que era do domínio do papa, o Reino das Duas Sicílias (capital Nápoles) que era do domínio dos Bourbons e os Estados que eram subordinados pela Áustria, que era o Reino Lombardo-Veneziano (capital Milão), o Ducado de Parma, o Ducado de Módena e o Grão- Ducado da Toscana. Na Alemanha não foi muito diferente, os Estados uniram-se formando a Confederação Germânica que também era subordinada pela a Áustria.
O Reino Sardenha-Piemonte era o mais desenvolvido, por isso foi o ponto de partida para a unificação italiana. Um importante fator deste processo foi o desenvolvimento do nacionalismo, expressado pelo Risorgimento, movimento de caráter liberal que tinha como líder Camilo Benso, o conde de Cavour. . O nacionalismo desenvolveu sociedades secretas, que apoiavam e defendiam a unificação, em destaque estavam os carbonários. Entre as causas da unificação italiana, temos o desenvolvimento industrial e o fortalecimento da burguesia, ela via na unificação política uma necessidade de ampliar seus negócios econômicos. E a unificação da Itália era um projeto já antigo, desde 1830, grupos com os Carbonários, os republicanos liderados por Mazzini e Garibaldi e os monarquistas liderados por Camilo Benso lutavam por uma Itália unida. Já na Alemanha, no ano de 1834, foi criado o Zollverein (união aduaneira dos Estados germânicos) possibilitando uma expansão do capitalismo, que só foi efetivada através da unificação política. O guia do processo de unificação foi Otto Von Bismarck, chanceler da Prússia. O processo da unificação foi possível a partir da aliança entre a alta burguesia alemã e os