Unificação alemã
Desde o início do século XIX que o desejo da unidade nacional podia ser notado, principalmente nos meios acadêmicos e literários. Como exemplo, Freiherr vom Stein, na Prússia tentou implantar um programa político inspirado nessa pretensão, porém acabou sendo afastado em 1808. Após isso a Áustria reimplantou sua influência, e o nacionalismo alemão ficou inoperante até 1848, quando ocorreram diversas revoluções por toda a Europa, a chamada "Primavera dos Povos".
A partir do movimento de Fevereiro de 1848, na França, que conduziu à abdicação de Luís Filipe I de França, nos meses seguintes diversos Estados alemães também se revoltaram, registrando-se manifestações populares e um movimento a favor de um parlamento nacional eleito pelo povo, que elaborasse uma nova constituição para uma Alemanha unificada.
No Império Austríaco, constituído pela Áustria e pelos reinos da Hungria, da Boémia, Lombardo-Vêneto e da Galiza (sul da atual Polónia), registravam-se tendências separatistas entre as diversas minorias étnicas, que haviam sido arbitrariamente reunidas sob a Coroa Austríaca pelo Congresso de Viena (1815). Submetidas a um regime político absolutista, personificado pelo primeiro-ministro von Metternich, a