Unievangelica
Utilização de Plantas Medicinais com Atividade Antimicrobiana por Usuários do
Serviço Público de Saúde em Campina Grande – Paraíba
SOUZA, C.M.P1; BRANDÃO, D.O.1; SILVA, M.S.P.2; PALMEIRA, A.C.3; SIMÕES, M.O.S.1,3; MEDEIROS, A.C.D.1,2*
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Departamento de Farmácia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Estadual da Paraíba.
Rua Baraúnas, 351, Campus I, Bodocongó, Campina Grande, Paraíba, Brasil. CEP: 58.429 – 500. *E-mail: anacdmedeiros@yahoo.com.br. 2Mestrado em Odontologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde,
Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande, Paraíba, Brasil. CEP: 58.429 – 500. 3Mestrado em Saúde
Pública, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Estadual da Paraíba. Campina Grande,
Paraíba, Brasil. CEP: 58.429 – 500.
RESUMO: O estudo avalia a utilização de plantas medicinais com atividade antimicrobiana pelos usuários do Sistema Único de Saúde do município de Campina Grande- PB, Brasil. Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com abordagem quantitativa, cuja amostra constituiu-se de 220 usuários conduzido no período de Agosto de 2008 a Janeiro de 2009. A pesquisa foi realizada através de um roteiro de entrevistas não estruturada. Dentre os participantes do estudo, 65,0% utilizavam plantas medicinais, das quais Punica granatum L., Anacardium occidentale L., e Stryphnodendron adstringens foram as mais citadas. Observou-se que houve prevalência do gênero feminino na utilização. A maioria dos indivíduos obtém plantas medicinais no comércio local utilizando-as por indicação de familiares. Foi observado que 5,0% dos entrevistados afirmam já ter sofrido algum evento adverso decorrente do uso de plantas medicinais. Assim sugere-se que as informações sobre o uso da flora medicinal adquiridas nas comunidades locais, combinadas a estudos químicos/ farmacológicos realizados em laboratórios especializados e a capacitação da equipe de saúde favorecerá a implementação da Portaria nº 971/2006,