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O BRASIL ANTES DE SUA INDEPENDÊNCIA (Bandeira do Império do Brasil, segundo desenho feito pelo francês Jean-Baptista Debret. Obra de Debret).
O RIO ANTIGO SEGUNDO DEBRET
Marcação pelo Pridie Kalenda MONOGRAFIA
EMINE NIKI ASLANER
HERANÇA FRANCESA
MISSÃO ARTÍSTICA FRANCESA
TURMA 503 SÁBADO
INTRODUÇÃO
Os vínculos dos franceses com as terras brasilis começaram a se manifestar já em 1505 quando o Capitão Binot Palmier de Gonneville ancorou na atual Santa Catarina passou seis meses com os pacíficos índios carijós e retornou à Europa levando um jovem de 15 anos, filho do Cacique.
Embora que fossem os portugueses, o primeiro povo a desembarcar nas terras do Novo Mundo, o desinteresse demonstrado por Portugal deixou o campo aberto para os franceses. Comandados por Nicolau Durand de Villegaignon, os franceses chegaram em 1555 na Baia de Guanabara e se fixaram na Ilha de Sergipe com a intenção de conseguir um espaço onde os protestantes franceses pudessem exercer livremente sua religião. Dez anos mais tarde, o sonho de uma colônia França Antártica acabava com a fundação da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro no Morro de Cara de Cão pelo capitão Estácio de Sá, no atual bairro da Urca. Assim foi decidido, em 1565 que na terra do pau-de-tinta se falaria português e não francês.
Apesar de um início meio frio, algumas figuras francesas destacaram-se desde muito cedo no país, contribuindo para estreitar os laços. Foi o caso do engenheiro geodésico e naturalista Charles Marie de la Contamine, que empreendeu a medição do equador descendo o Amazonas e do naturalista Auguste de Saint-Hilaire, que estudou a flora e a fauna brasileira. Em 1889, data da proclamação da República, o filósofo August Comte também deixou suas marcas quando o Brasil adotou na bandeira o lema positivista “Ordem e Progresso” do filósofo