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O uso do termo pedofilia para descrever criminosos que cometem atos sexuais com crianças é visto como errôneo por alguns indivíduos, especialmente quando tais indivíduos são vistos de um ponto de vista clínico, uma vez que a maioria dos crimes envolvendo atos sexuais contra crianças são realizados por pessoas que não são clinicamente pedófilas (e sim, realizaram tal ato por outras razões, tal como para aproveitar-se da vulnerabilidade da vítima), e não por pessoas que sentem atração sexual primária por crianças.
Alguns especialistas acreditam que a atração sexual por crianças é por si mesma um tipo de orientação sexual. Isto vai contra ao entendimento dominante, pelo qual o termo orientação sexual é categorizado como sendo a atração sexual por pessoas do sexo oposto, do mesmo sexo, ou por ambos os sexos. Os proponentes desta ideia divergente alegam que a heterossexualidade, a homossexualidade e a bissexualidade não são normalmente associados com a atração sexual por crianças, e que estas são suficientemente diferentes dos adultos, seja física ou psicologicamente, para que a pedofilia possa ser categorizada como um tipo de orientação sexual.
Alguma coisa funciona mal na mente dos pedófilos. Eles justificam sua conduta, para convencer-se de que agem bem, modificam seu pensamento conforme lhes convém. Eles sofrem distorções cognitivas. Dizem a si mesmos que as crianças gostam de ser tocadas, que não há nada de mal nisso, que é uma forma de carinho. Trata-se de uma desculpa cômoda e de uma fraude, pois a relação "é assimétrica" e a criança "não tem condições de dizer o que quer, mesmo que diga.
Como se distingue um pedófilo? Os psicólogos deram respostas firmes, de manual. O pedófilo mostra-se simpático ao lado da criança; desfruta de uma capacidade de atração que lhe permite ganhar sua confiança sem necessidade de usar a força, de modo geral. Com os adultos, o pedófilo se sente incômodo. Procura cercar-se de crianças através do trabalho e de seu