unidades pacificadoras

Resenha crítica apresentada na disciplina de Ética, Direitos Humanos, Profissionais de Segurança Pública, do Curso de Pós-Graduação Políticas e Gestão em Segurança Pública da Universidade Estácio de Sá, para complementação da avaliação da disciplina.
Professor: ROBERTO CAVALCANTI VIANNA

O intelectual, Jailson de Souza e Silva, participou do seminário aspectos Humanos da favela carioca, realizada no mês de maio de 2010, pela LeMetro. formou-se em geografia na UFRJ, tornou-se professor da Universidade Federal Fluminense e fez doutorado em Sociologia da Educação, pela PUC-Rio, um dos fundadores e diretores do Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré, instituição criada e dirigida por moradores e ex-moradores do maior conjunto de comunidades populares da cidade, bem como, criou e coordena o Observatório das Favelas, programa de pesquisa e atuação nos espaços populares. No seminário sobre As unidades Polícias Pacificadoras e os novos desafios para as favela cariocas, Joilson relatou sobre suas formulações e percepção dos moradores da favela sobre a Unidade Policial Pacificadora – UPP, cuja iniciativa de implantação ocorreu em razão do estado querer exercer e garantir a ordem social na favela, bem como as muitas reivindicações dos moradores e acontecimentos de abusos de poder dos Grupos Criminosos Armados – CGAs. Esclareceu que os moradores antigamente eram vistos pela sociedade, como um grupo homogêncio: associados com a pobreza econômica, a falta de formação escolar, a predominância do trabalho manual, pretos ou pardos, possuírem precariedade das moradias, dos serviços e equipamentos urbanos,bem como não pagadores de taxas e impostos diversos, sendo eles classificados como uma subcidadania, de acordo com a posição e classificação de Jessé Souza (2002). Esta representação hegemônico era preconceituosa e gerava ações discriminatórias aos moradores de favela, bem como era afirmada pelos grupos dominantes para que fosse aprovada a ação do uso de força policial e