HISTORIA DO SISTEMA INTERNACIONAL DE MEDIDAS (SI) Desde os tempos mais remotos, as civilizações tentaram criar sistemas de unidades que pudessem facilitar o intercâmbio comercial e cultural entre os povos. Assim, considera-se que a primeira unidade criada foi a do tempo. No século XVII, o cientista inglês John Wilkins tentou estabelecer unidades de comprimento, de volume e de massa. Com base nesses trabalhos, em 1793, durante a Revolução Francesa, o metro foi definido como unidade para medir distâncias. Foram definidas também as unidades de volume (o litro) e de massa (o grama). A partir disso, em 1795, o Sistema Métrico Decimal entrou em vigor plenamente. No século XIX e na primeira metade do século XX, várias comissões internacionais foram criadas para elaborar sistemas de unidade de peso, de medida, de voltagem ou de amperagem, entre outras. Até meados de 1960 em todo mundo havia diferentes unidades fundamentais, que originavam inúmeras unidades derivadas. A grande quantidade de unidades fundamentais atrapalhava o sistema de medidas, pois eram diferentes em cada região. Por conta dessa divergência de unidades fundamentais, foi que a 11ª Conferência Geral de Pesos e Medidas (CGPM) criou o Sistema Internacional de Unidades (SI) com o objetivo de eliminar essa multiplicidade de padrões e unidades, e também pela necessidade de um sistema prático mundialmente aceito nas relações internacionais, no ensino e no trabalho científico, sendo, naturalmente, um sistema que evolui de forma contínua para refletir as melhores práticas de medição que são aperfeiçoadas com o decorrer do tempo. Em 1971, na 14ª CGPM, foram selecionadas as unidades básicas do SI: metro, quilograma, segundo, ampère, kelvin, mol e candela, correspondentes às grandezas fundamentais: comprimento, massa, tempo, intensidade de corrente elétrica, temperatura, quantidade de matéria e intensidade luminosa. Do mesmo modo, foram estabelecidos os seus símbolos, unidades derivadas, unidades