Unidades de Conservação no Rio de Janeiro: Área total x Área com Plano de Manejo
Raíza Salomão Precinoto¹; Lucas Silva Carvalho¹; Camila Caetano da Cruz¹; Bruno Araujo Furtado de Mendonça²
; ²Docente, Dpto. de Silvicultura/Instituto de Florestas/UFRRJ
Apresentado no III CBRA - Congresso Brasileiro de Reflorestamento Ambiental – 05 a 07 de novembro de 2014, Vitória/ES.
Resumo: A Mata Atlântica é um dos biomas com maior prioridade para preservação e conservação, e o estado do Rio de Janeiro, devido ao fato de abrigar alguns de seus maiores fragmentos, tem uma importância estratégica para a conservação efetiva do bioma. As unidades de conservação representariam uma garantia da proteção dos ecossistemas em que se localizam, mas sua conservação depende de diversos instrumentos, dentre os quais, destaca-se o Plano de Manejo, que dá o direcionamento para a gestão da unidade. Apenas o número bruto de unidades de conservação com Plano de Manejo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a área do estado do Rio de Janeiro coberta por UCs versus a área protegida pela existência de Plano de Manejo nas referidas UCs.
Palavras-chave: Mata atlântica, SNUC, Proteção ambiental.
Introdução
O Rio de Janeiro é um território estratégico para conservação da Mata Atlântica, pois abriga a maior área de remanescentes do bioma no País, tendo alto endemismo (BERGALLO, 2009). As áreas naturais protegidas (Unidades de Conservação - UC) se constituem como um dos pilares da conservação da natureza (MILANO, 2001), assim como uma importante estratégia de conservação na atualidade (LOVEJOY, 2006). Para Miller (1980), a forma e o tamanho da área a ser protegida têm influência direta sobre a viabilidade do ecossistema protegido em longo prazo, para garantir sua perpetuidade. Araujo (2012) afirma que os percentuais mínimos do território de uma nação a serem protegidos variam entre 25% e 75%, dependendo de cada situação, mas que como meta política, para incentivar o incremento das áreas