Unidade na Pluralidade
1. Como se deu a integração do Brasil na Civilização Industrial?
Nos primeiros séculos após o descobrimento, as grandes plantações e a mão de obra escrava dominavam a economia brasileira. Em um segundo momento, o café e a mão de obra assalariada predominaram no cenário nacional. Um pequeno início de industrialização é notado em meados do século XIX, mas de forma extremamente marginal à economia do país.
O mundo moderno só se fez presente em suma na segunda metade do século XIX, mediante a propagação de ideias liberais e positivistas, entretanto, a indústria ainda não era o centro mais ativo da indústria nacional.
O processo de industrialização se deu devido a Grande Depressão, em 1929. O preço internacional do café é reduzido, juntamente com o volume das exportações desse grão, no mesmo momento em que os produtos importados ficam bem mais caros. Desse modo, se mostrou mais lucrativo investir em produtos destinados ao mercado interno do que financiar o setor de exportação.
Com a industrialização substitutiva e espontânea o Brasil procura, de maneira não programada, a sua própria industrialização autossustentável. Procurando seguir o modelo dos países consagrados pela Revolução Industrial, tinha como objetivo suprir a falta de manufaturas do mercado interno e a queda das exportações. Esse processo se intensificou nos anos posteriores a Segunda Grande Guerra juntamente com a fase de urbanização do país.
2. Como se manifestou a crise da ideologia moderna do progresso na realidade brasileira?
No fim da década de 50, o processo de desenvolvimento autossustentado brasileiro começa a se esgotar. A ideia de atingir, de modo acelerado, um estado de desenvolvimento similar à dos países ricos industrializados fracassa e os obstáculos estruturais que impedem o desenvolvimento aumentam a distância entre o Brasil e as nações ricas.
Em toda a sua história o Brasil foi um país periférico, submetido a decisões de países centrais e sendo um polo