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Cablagem estruturada é à necessidade de planear os sistemas de cablagem de dados de forma assegurar a sua longevidade, para isso é necessário que sejam genéricos e flexíveis de forma a assegurar que serão capazes de acompanhar a evolução técnica dos equipamentos activos(hubs, routers, bridges, switches etc ) e a evolução de todo o sistema de comunicações ao qual serve de suporte base.
As cablagens devem ser incluídas nos edifícios durantes as fases de construção ou remodelação a par da instalação de outras infra-estruturas fundamentais como as redes de energias eléctricas ou de abastecimento de águas.
Sendo um sistema que se destina a ser reutilizado em evoluções futuras dos sistemas de comunicação é fundamental seguir normas e documentar da melhor forma possível todo o sistema de cablagens.
As Normas especificam-se os meios de transmissão a utilizar, o comprimento máximo dos cabos, a Topologia e os elementos de interligação (fichas, conectores, etc.) a utilizar. Existem várias normas aplicáveis no projecto de cablagens estruturadas, notoriamente as normas ANSI TIA/EIA-T568A, ISO/IEC 11801 e CENELEC EN 50173 e EN 50174.
Normas ANSI TIA/EIA-T568A
Antigamente as normas ANSI, TIA, EIA eram dispersas, houve uma integração entre essas normas daí surgiu a norma ANSI TIA/EIA-T568A que já se encontra na sua versão C (publicada em 2009) onde passou a ser denominada (ANSI/TIA-568-C).
A norma ANSI/TIA-568-C contém as espicificaçoes de um sistema de cablagem genérico para intregação de voz, dados e imagem em infra-estrutura de comunicação.

Segundo a norma ANSI/TIA-568-C, um sistema de cablagem deve ser estruturado em 6 subsistemas: entrada do edifício; sala de equipamento; cablagem de backbone, compartimento de telecomunicações, cablagem horizontal e área de trabalho. Quanto á transmissão de dados é adoptado a utilização de cabos entrançados e de fibra.

Na tabela seguinte encontra-se resumida os principais tipos de cabos, aplicações e distancias máximas