Uncaria tomentosa
Sueli Aparecida da Silveira1; Jacqueline Feres; João Batista Neto; Neire Tani
1Graduandos do curso de Farmácia da Faculdade Sudoeste Paulista – FSP – Avaré/SP; 2Docente dos cursos de Biomedicina/Farmácia da Faculdade Sudoeste Paulista– FSP – Avaré/SP
Email: sueli.silveira@ymail.com
INTRODUÇÃO
Historicamente a Uncaria tomentosa é considerada uma planta com características sagradas e medicinais há 2.000 anos. A tribo indígena Asháninka, localizada na região central do Peru, apresenta os relatos históricos mais antigos sobre o uso dessa planta. Coloquialmente, a Uncaria tomentosa é conhecida como “unha-de-gato”, uma planta indígena da região Amazônica e florestas tropicais da América Central (REIS et al., 2008).
A espécie Uncaria tomentosa (Rubiaceae) é reconhecida por diversos povos sul-americanos devido a sua importância etnofarmacológica. Na sua maioria, os estudos realizados com Uncaria tomentosa empregam como matéria prima vegetal a casca, devido à fração rica em alcaloides (SETTY & SIGAL, 2005).
Alcalóides são substâncias orgânicas cíclicas contendo um nitrogênio em estado de oxidação negativo, possuidor de atividade farmacológica predominante em angiospermas (PELLETIER, 1983).
O extrato seco é composto por alcalóides indólicos pentacíclicos e tetracíclicos, triterpenos, fitoesteróis e polifenóis glicosídeos do ácido quinóvico. A atividade terapêutica do fitoterápico Uncaria tomentosa é de “modulador do sistema imunológico” (SETTY & SIGAL, 2005).
Entre os constituintes químicos relatados para a espécie destacam-se também os flavonoides e triterpenos, aos quais é atribuído um número significativo de propriedades terapêuticas, revelando atividades imunomoduladora, antiinflamatória e antiviral. Globalmente, as enfermidades virais, representam uma crescente preocupação de saúde pública (HEITZMAN, 2005).
O objetivo, portanto, do nosso trabalho é apresentar dados sobre a potencial