UNB Daniel Bin
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Gestão de Políticas públicas- UnB
Resumo do Capítulo 10: desigualdades, classes e estratificação social Livro: Horizontes das ciências sociais no Brasil. (Anthony Giddens)
A importância das políticas públicas no Brasil vem, principalmente, da grande desigualdade social que marca o país. A partir disso, o autor associa os pensamento de Marx e Weber em um estudo empírico que explica sobre estratificação social.
Conceituar classe social como “tipo especial de divisão social constituída pela distribuição desigual de poderes e direitos sobre os recursos produtivos relevantes de uma sociedade” é o primeiro passo para entender que as relações e condições de emprego são, para a grande maioria das pessoas, aspectos centrais na estruturação da desigualdade social. A mobilidade social encontra-se em destaque ao tema, uma vez que é constante a fluidez na escala socioeconômica de acordo com as ações externas e das pessoas. Através de um estudo de caso, o texto mostra a existência de um consenso sociológico de acordo com o grau social de cada indivíduo, e reforça as desigualdades de oportunidades e recompensas das diferentes classes sociais.
Por fim, Marx diferencia-se de Weber pois se baseia nas relações de produção. Nesse sentido, em toda sociedade haverá sempre uma classe dominante, que direta ou indiretamente controla ou influencia o controle do Estado; e uma classe dominada, que reproduz a estrutura social ordenada pela classe dominante e assim perpetua a exploração. Já Weber, as classes constituem uma forma de estratificação social, em que a diferenciação é feita a partir do agrupamento de indivíduos que apresentam características similares, como por exemplo: negros, brancos, católicos, protestantes, homem, mulher, pobres, ricos, etc.