Umberto Eco
Literatura Na literatura ele iniciou em 1980, já com uma obra que o consagrou, O Nome da Rosa (que mais tarde foi adaptada para o formato cinematográfico). Seguiram-se a este lançamento O Pêndulo de Foucault (1988), A Ilha do Dia Anterior (1994), Baudolino (2000), A misteriosa chama da rainha Loana (2004) e O cemitério de Praga (2011).
Filosofia e Semiótica Filosofia: Seu caminho filosófico teve impulso com a ajuda de Luigi Pareyson, na Itália, e teve como foco os estudos sobre a estética do período medieval. Nos anos 60, Eco dedica-se às pesquisas em torno da arte poética atual e a diversidade de significados, que têm como fruto a edição do livro de ensaios Obra Aberta (1962). Semiótica: Nos anos 70, Umberto Eco aderi à concepção anglo-saxônica da ‘Semiótica’, descoberta no filósofo John Locke, deixando de lado a visão semiológica adotada por Saussure. Ele busca também sua visão renovada da semiótica nos conceitos de Kant e Peirce, o que se pode verificar nas obras As Formas do Conteúdo (1971) e Tratado Geral de Semiótica (1975).
Teoria da Comunicação As ideias de Umberto Eco sobre cultura de massa encontram-se principalmente no livro Apocalípticos e Integrados (1964). Nessa obra, Eco chama os teóricos da Escola de Frankfurt de “apocalípticos” porque, segundo ele, não veem nada de bom nos meios de comunicação. Já os teóricos da escola funcionalista, são os “integrados”, aqueles que consideram não haver nada de ruim nos meios de comunicação. Eco sugere uma outra forma de analisar a cultura de massa e os meios de comunicação, mais equilibrada e serena. Para o professor italiano, a