Uma visão sobre os rolezinhos
Os Rolezinhos vistos nos últimos meses mostram diferentes lados sobre diferentes visões. De um lado vemos pessoas das periferias e de poder aquisitivo menor que marcam de se encontrar nos mais famosos shoppings da cidade como meio de chamar atenção e partir para a ideia do diferente, do inédito. De acordo com Borelli, 2013, “muitos exprimem uma ideia de emergência da relação social mesclada à liberdade de expressão”, para outros a crítica é mais severa, “Não podem ser consideradas como simples manifestações, reuniões ou tentativas de encontro. Elas extrapolam, tem uma dimensão muito maior que isso […] possuem um apelo mais diferente, democrático” (Tavares, 2013). Não se pode generalizar os conceitos de “Rolezinho”, pois os segmentos que ele possui são os mais diversos e compõem-se do pacifico ao abusivo, decorre-se da premissa de que essa manifestação realmente é um clamor de um segmento da sociedade mais pobre . Transcorrido o fato vemos o lado privado do acontecimento, temos que os rolezinhos, quando em grande contingente nos shoppings, causam tumulto, pertubação do silêncio e vandalismo. Lembrando que esta parte mais vulgar do rolezinho vem de uma parcela apenas. É fato que, visto os acontecimentos, os rolezinhos demonstraram esse lado ilícito ao serem flagrados alguns casos de roubo às grifes renomadas e descumprimento às normas básicas de educação do ambiente privado. Daí surgem perguntas frequentes quanto a comparação a outros segmentos sociais: “E se fossem jovens ricos?”, é fato que se o fossem, a lei seria dada imparcialmente, neutralidade. Não importa a pessoa e classe social a que pertence, seriam tumultos, roubos, violações as leis básicas do ambiente privado, etc. A questão não fica apenas no bem material, o que vale, aos seguintes do rolezinho são também os interesses pelo ambiente público e privado, como disse a Antropóloga Sílvia Borelli, 2013, há a necessidade de uma demanda de privilégios dificultados a muitos na sociedade, “ É uma