Uma reflexão sobre o IDH brasileiro.
2013
INTRODUÇÃO
O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um relatório anual, que foi proposto, no ano de 1990, pelo Programa das Nações Unidas para o desenvolvimento (Pnud), para substituir o Produto Interno Bruto (PIB), que não leva em conta aspectos sociais do desenvolvimento, assim medindo o nível de desenvolvimento e o bem-estar das populações. O IDH se baseia em indicadores de alfabetização, renda e expectativa de vida. O Índice varia de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, maior é a qualidade de vida da população. O IDH foi adotado por vários países como molde para melhorar a qualidade de vida de sua população. Os países que lideram o ranking, países europeus, os norte-americanos, Austrália, Nova
Zelândia, Japão e Coreia do Sul. Entre os com a menor pontuação, estão os países da África Subsaariana. O Brasil já é um país com o IDH alto, porém distante dos que tem a melhor qualidade de vida. Como será discutido posteriormente, o país passou de nível de desenvolvimento baixo, no resultado do primeiro medidor, para alto no ano de 2007, isso foi possível graças a ascensão social de grande parte dos brasileiros e pelo aumento da expectativa de vida ao nascer. A síntese a seguir, procura analisar os dados do IDH brasileiro das três últimas décadas e comparar o crescimento, com políticas públicas voltadas para a população.
DESENVOLVIMENTO
O IDH é um dos índices mais utilizados para se medir a qualidade de vida de uma população. Segundo LOURENÇO (2013, online) é “um dos principais índices capazes de determinar com precisão os estágios de desenvolvimento humano e de condições de vida é o IDH. Trata-se de um indicador do nível de atendimento, em uma dada sociedade, das necessidades humanas básicas”. O indicador foi criado, pela necessidade de criar um parâmetro social que levasse em consideração vários aspectos, ficando assim mais preciso. O Produto Interno Bruto, que é a soma das riquezas de