UMA (RE)LEITURA DA TENDÊNCIA DOS MAXI COLARES
Resumo
Este artigo tem como objetivo fazer uma releitura dos maxi colares em diferentes períodos históricos. Trás um estudo sobre sua importância e evolução na história da jóia nas civilizações Egípcias e Bizantina, finalizando nos dias atuais, onde vem sendo apontado como super tendência.
Palavras-chave: Moda. História. Maxi Colares. Egito. Império Bizantino.
Introdução
Todos sabemos que a moda é uma realidade presente em todos os períodos históricos, assim como as jóias, que assumiram variadas funções na história da humanidade. O presente artigo tem como objetivo analisar, dentro dessa realidade histórica, os maxi colares e sua evolução entre diferentes povos, identificando suas características nesses períodos e relacionando-o com os costumes, crenças e hierarquia social da época. Ao longo do tempo, o homem tem produzido objetos para se enfeitar, surgindo assim, a jóia como adorno. As jóias representam marcas de um momento histórico, trazendo informações importantes sobre a cultura de determinado povo. Por isso, a jóia acaba se tornando uma portadora de valores, sendo sempre acompanhada de significados que a tornam um objeto simbólico. O colar era usado por homens e mulheres, e é uma das jóias mais antigas que se tem notícia. Cada civilização confeccionava seus colares com os materiais disponíveis na época, e iam evoluindo sua arte com as novas descobertas. Durante muito tempo, o seu uso esteve relacionado a uma função de amuleto, servindo como proteção de um “mundo mágico”, e tornando-o um objeto com grande valor simbólico, principalmente no Egito, civilização que vamos analisar no ponto a seguir.
1 Egito
Uma vez que a civilização Egípcia é considerada uma das mais habilitadas em termos de arte, acabaram por serem hábeis na arte de fazer jóias. Devido as grandes fontes de informações históricas e culturais deixadas pelo Egípcios, é possível ter acesso aos achados