Uma mente brilhante

Introdução

O objetivo deste trabalho é responder as questões propostas em sala de aula sobre o filme "Uma mente brilhante", de Ron Howard, que é baseado na biografia de John Nash, um brilhante matemático diagnosticado com esquizofrenia vencedor do Prêmio Nobel em 1994. Relacionaremos e interpretaremos as abordagens do filme com todo o conteúdo abordado no último bimestre estudado. A preocupação na elaboração do trabalho deixa de lado apenas o prazer de assistir um filme premiado com quatro indicações ao Oscar, tivemos a intenção de analisar o filme com um olhar filosófico, visando melhor entendimento, aprimoramento e aprendizagem.

Qual a relação que podemos fazer do filme com os temas abordados no bimestre?
O filme tem uma relação com problema filosófico do conhecimento verdadeiro e realista, já que nem tudo o que John Nash conhece e acredita é real. Vários acontecimentos e pessoas são somente criações da sua mente, e seu conflito é não saber o que é verdadeiro ou fantasia. A produção problematiza o conhecimento (criticismo), questionando seus limites e suas possibilidades.
Psicólogos especialistas afirmam para Alicia, a esposa de Nash, que ele é esquizofrênico (método dedutivo). Ao abandonar a medicação imposta, ele se confronta com as suas próprias fantasias para conseguir fazer essa distinção: Nash tenta ser maior que seus problemas, tenta entender sozinho os dilemas de seus pensamentos, contrariando os estudos científicos, as bases técnicas. (Podemos relacionar com o empirismo, que concede à experiência na apreensão da realidade por meio das impressões dos sentidos.)
Foi o amor que o deu forças novamente. Na cerimônia de entrega do premio Nobel, Nash, discursa: “Sempre acreditei em números, nas equações e na lógica. Mas após uma vida de demanda, pergunto: o que é, na verdade, lógico? Quem decide o que é racional? A minha busca conduziu-me do físico… ao metafísico… ao delírio e ao regresso. E fiz a mais importante descoberta da minha carreira. A