Uma luta em prol da segurança
Resido em uma cidade tropical situada no estado do Mato Grosso e que acolhe 255448 habitantes, a maioria, 50,39%, mulheres, segundo dados do IBGE de 2011. É um local que a cada ano se desenvolve geográfica e economicamente, sendo inclusive, chamado de Cidade Industrial, devido o aumento da concentração de indústrias regionais e nacionais em seu território.
Em contrapartida, alguns problemas típicos de qualquer município surgem em Várzea Grande, contrastando com a imagem de evolução apresentada.
A segurança é uma das áreas da sociedade em que mais há reclamações por parte dos moradores. De forma geral, a sociedade sente que não vive segura, vive desprotegida de pessoas maléficas e de infringentes da lei. Todos os constituintes da comunidade sofrem com ações de crimes provenientes da péssima segurança pública, como os comerciantes por exemplo. Para se ter uma ideia, a loja do comerciante Wilson José Mendes, de 62 anos, localizada na Avenida Couto Magalhães, em 5 anos, foi assaltada 3 vezes, fato que foi noticiado pelo site hipernoticias.com.br em maio do ano passado, assim como a do senhor João Carlos Junior, de 29, que diz que o policiamento é insuficiente para conter os assaltos e furtos e que apenas em datas comemorativas, há um aumento passageiro no efetivo. Outro índice alarmante, publicado no site hipernoticias.com.br, é o de homicídios ocorridos entre janeiro e abril do mesmo ano, onde 47 pessoas foram ceifadas, uma média de 1 morte a cada 3 dias. Para agravar ainda mais a situação, o número de latrocínios, roubo seguido de morte, teve um aumento assustador: 500% no 1º trimestre de 2012, comparado com o mesmo período do ano anterior, segundo estatística da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso.
A meu ver, muitas são as causas que originam os problemas relatados. As drogas e a impunidade são as que considero principais. Uma pessoa dependente química não está em seu perfeito juízo e faz qualquer coisa para conseguir aquilo