uma ilha de inclusaõ num mar de exclusaõ

UMA ILhA DE INCLUSÃO NO MAr DE ExCLUSÃO?
Há varias medidas adotadas e implementadas para que a escola se torne inclusiva é porque , ainda que os preceitos apontem termos uma sociedade justa e igualitária, sem qualquer tipo de discriminação. A escola não tem considerado as diferenças entre os alunos, organizando-se com base na indiferença. A escola, então se torna berço de exclusão para muitos alunos. Ao falarmos sobre a inclusão no espaço escolar, devemos também indagar : a escola pode ser inclusiva numa sociedade que não o é?
Refletiremos então sobre o que é o “especial” especificando então o processo de aprendizagem.
Nas escolas, muitas vezes um diagnósticos médicos serve para justificar a falta de ação em relação ao aluno. Quando isso ocorre é como se a escola estivesse dizendo: estes não são capazes de aprender.
Qual o papel da escola em relação a educação inclusiva na nossa sociedade contemporânea?Ela garante condições de aprendizagem para todos os alunos?A escola, é capaz de lidar com alunos diferentes daqueles com os quais estão habituados? Para que os alunos tenham suas diferenças consideradas – e não apagadas – nos processos de ensino e aprendizagem, o Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Especial apresentou, em 2008, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (BrASIL, 2008) que institui uma mudança estrutural na escola, implementando políticas públicas de inclusão educacional visando a uma educação de qualidade para todos os alunos. O saber é importante, ele é uma das razões de ser da educação, mas é justamente isso que faz com que os professores tenham dificuldades para lidar: enquanto a “diferença”, ainda há resistências no interior das escolas, que não sabem como lidar com ela. É fundamental considerar as diferenças e – a partir delas – pensar e planejar uma intervenção pedagógica que os contemple. O desafio é pensar a diferença como parte ativa da identidade das pessoas que por ela ou através