Uma filosofia da famila na modernidade
Ao longo da história o interesse filosófico está voltado para questões que inquietam e causam estranhamento ao homem, fatos que o leva a pensar sobre sua existência, e a evolução de sua história. A princípio o pensamento filosófico se voltou para a criação do mundo, já que não se tinham teorias sobre esse respeito, até que se formam as primeiras ideias sobre como surgiu a humanidade. Quando as cidades gregas começam a se formar, a atenção volta-se para a pólis, pois a vida em sociedade era algo novo para o homem. Chega-se na Idade Média e as preocupações passam a ser voltadas para o cristianismo. Assim, com as mudanças históricas o homem alcança a Idade Moderna cada vez mais complexo, vivendo em uma sociedade globalizada e capitalista. Dessa forma, a filosofia busca estudar o biológico e o social, o público e o privado, as culturas, os conflitos, a individualidade, deixando sem atenção a questão da família como a instituição que forma o indivíduo nessa sociedade moderna. As transformações históricas na sociedade, as mudanças de comportamento do indivíduo, causou um emaranhado de preocupações para a filosofia que a afastou-se do tema família na modernidade. Cresce a tendência humana em direção ao individual, isto se deve ao avanço tecnológico; as pessoas estão cada vez mais solitárias podendo avaliar isto desde a infância com os jogos eletrônicos, uso da internet, que são ferramentas usadas pelas mães que neste mundo moderno trabalham fora, e são provedoras dos lares assim como seus maridos. O indivíduo é influenciado pelo meio que o cerca, até que se torne de certa forma autônomo, formador de seu mundo, dessa forma a maior influência na sua formação social, seu caráter e personalidade é a família, tendo a mãe ou representante materno, como o principal responsável pelas primeiras formações, já que é ela tem maior contato com o indivíduo, logo o pai traz o primeiro meio social pois a partir deste inicia-se um