Uma escola mais bela
O artigo de Paulo Roberto Padilha propõe que se construa e se reconstrua uma Escola Cidadã mais bela, alegre, prazerosa, feliz, democrática, participativa e autônoma pautada assim na operância eficaz de todos os seus segmentos.
Publicado como Tese parcial de doutoramento da Faculdade de Educação da USP- 2002
TAGS: Escola Cidadã, George Snyders. Bibiana Anjos Rezende
Paulo Roberto Padilha, em seu intróito aborda o pensamento de Freire e Demo, cuja temática ressente na necessidade de se promover o entrelaçamento entre a estética e a ética, bem como da cultura e da arte, as quais permitem que as mudanças no foco da aprendizagem ocorram, contudo, sem a desvinculaçao do contexto histórico, local e humano. Padilha vislumbra a Escola Cidadã como produto da consubstanciação do tripé: prazer; democracia e autonomia que fundamentam e potencializam o trabalho coletivo, prático e autêntico nos quais vão se configurando uma escola dialógica, autonôma e cidadã. E para tanto, menciona Snyders, o qual assevera que o encontro e o vivenciamento da alegria na escola proporciona não meramente a satisfação cultural, como também a transformação e mobilização das manifestações culturais. Além disso,a alegria possibilita a reivenção na somatória das diferentes culturas e na criação de uma cultura própria. De acordo com Padilha a educação que a Escola Cidadã acredita é a centrada no respeito e na valorização daqueles seres humanos que se engajam no processo de transformação da sociedade, bem como naqueles que ressignificam e reconstroem a sua prática, visando assim o conhecimento. A Escola Cidadã investe, portanto, na educação permanente e continuada baseando-se sempre no dialogismo comunicativo e interativo realizado por grupos que estão dentro e fora da escola. Trata-se, portanto, de um artigo que apresenta no seu cerne considerações