Uma ciencia esperta - economia
Ai, que fome! Ainda bem que o supermercado está aberto. Saindo do super, sua mãe reclama que seu tênis está furado, e vocês dão uma passada no shopping para comprar outro. Na volta, você tropeça na calçada e rala o joelho. Xi, vai ter que dar uma passadinha na farmácia para comprar um curativo. Para compensar, saindo de lá, sua mãe leva você ao cinema, com direito a pipoca e chocolate. E depois...
Depois, ou antes, tanto faz. Uma ciência muito esperta estava lá, escondidinha, seguindo todos os seus passos. A economia fica ocupadíssima sempre que o assunto é a satisfação das pessoas: ela é a ciência que estuda a melhor forma de atender às necessidades de uma sociedade.
Para viver bem, as pessoas precisam de um monte de coisas materiais, chamados bens - comida, roupas, carros, brinquedos, casas, computadores, etc. E também de coisas não-materiais, os chamados serviços - transporte, educação, comunicação, saúde, lazer, etc.
Para que todas essas coisas existam, as pessoas precisam se dedicar a um trabalho que produza bens ou serviços. No mundo moderno, as mais variadas profissões e tecnologias fazem com que quase nada falte, já que se produz de tudo: de pregos a computadores, de lápis a roupas, de máquinas a brinquedos, etc, etc,etc.
Mas se todo mundo trabalha para oferecer aos outros tudo o que precisam, porque a economia parece não dar conta do recado? Porque ela não dá tudo o que as pessoas querem? Porque existem países pobres e milhões de pessoas que não têm o que comer ou vestir?
[pic]Todos os dias, a economia de um país, de uma cidade, ou mesmo da sua casa, tem que enfrentar um fantasma: o da escassez. É aquela coisa chata, que não deixa a gente ter tudo o que quer. A escassez assombra a economia porque os desejos e necessidades das pessoas são infinitos, mas os recursos para produzir bens e serviços são limitados. Sempre fica faltando alguma coisa para alguém.
Nos países pobres, a escassez de recursos (dinheiro, pessoas para