Uma cidade sem passado
Após o termino da 2ª guerra mundial, deu-se início a um episódio bastante conturbado da história, conhecido como a Guerra-fria, neste período à Alemanha encontrava-se dividida em 2 partes, a Alemanha ocidental, sobre a influencia das potencias capitalistas, e a Alemanha oriental, sobre o domínio soviético, Sonia, uma pequena garotinha, vivenciou esse período, ela morava com seus pais na parte ocidental em uma pequena cidade chamada Pfilzing, estudou numa escola tradicional, onde sua mãe lecionava Religião. Enquanto estava no colégio, a jovem estudante resolve participar do concurso de composições de poesias, promovida pelo presidente da Alemanha o Dr. Karl Carstens após receber o incentivo de sua professora. A garota o vence e, no ano seguinte, decide participar novamente do concurso. A temática escolhida foi sua cidade durante o III Reich. Em um primeiro momento, a menina começou a sondar alguns parentes e amigos, sobre um padre fora executado por contrariar as leis racistas. Recomendaram-na que procurasse um de seus professores, mas foi em vão. Resultado similar a jovem obteve ao buscar informações na biblioteca. Sonia então decidiu tentar o Arquivo Municipal, mas não obteve acesso. Sua avó decidiu contar à garota o que sabia sobre sua vivência durante o período. Seus depoimentos indicavam a possibilidade de famílias da elite local, dos seus políticos atuais, juntamente com membros da igreja, terem cometido crimes em favor do nazismo. Com sua persistência e curiosidade, a jovem correu atrás de novas tentativas de entrevista, porém, frustrantes. A partir deste momento, sua busca incondicional pela verdade tornara-se o trabalho da sua vida. O tempo passa, Sonia se casa-se com o seu ex-professor de física, Sr. Martin Wegmus, tem filhos e durante sua carreira acadêmica continua sua busca por. A Sra. Wegmus passou então a procurar por novos dados em jornais daquela época que noticiaram que dois padres haviam denunciado alguns judeus.