Uma breve história da educação brasileira até a LDB 1971
Instigados por um acentuado sentimento religioso cristão, os jesuítas foram os primeiros a propagar o sistema europeu de ensino no Brasil, compondo a Companhia de Jesus e inaugurando uma fase que deixou profundas marcas na cultura e na civilização do país. Fundaram muitas escolas, dentre elas a Escola de Ler e Escrever, o Colégio dos Meninos de Jesus e a Escola de São Vicente.
Em 1759, os jesuítas são expulsos de Portugal e suas colônias pelo Marquês de Pombal. Inicia-se uma nova época na história da educação brasileira, já que o método de ensino vigente tinha sido desarticulado antes de ser substituído por outro, assim aulas de artilharia e arquitetura militar passaram a ser oferecidas com o objetivo de defesa da Colônia e não de instrução do povo.
No começo do século seguinte, em 1808, a família real muda-se para o Brasil. Diversas instituições culturais e científicas, de ensino técnico e dos primeiros cursos superiores do país são abertas. A partir de 1822, com a independência do país, debates e projetos buscam fomentar os ensinos primário, secundário e superior e voltam-se para garantir a estruturação da educação nacional. Ideias filosóficas, políticas e educacionais francesas orientam e servem como modelo, mas o Brasil, mesmo com toda a influência europeia, ainda não possuía uma política educacional definida nessa época.
Em 1823, a carta constitucional apoia a educação popular através da instrução primária gratuita a todos os cidadãos, além do ensino das Ciências, Belas Letras e Artes nos colégios e universidades. Em 1827, é criada a lei para a criação de escolas de primeiras letras e escolas de