Uma avaliação do setor financeiro no Brasil da reforma de 1964-65
DIAGNOSTICO OFICIAL DAS INSUFICIÊNCIAS DO MERCADO FINANCEIRO:
As análises referentes ao governo de Castelo Branco se dão fundamentalmente pela inflação, não se preocupando com as instituições existentes. As reformas efetuadas foram a criação do Sistema Financeiro de Habitação, dos bancos e de investimento além da correção monetária nos títulos públicos. A inflação era diagnosticada como de demanda, causada principalmente por: exagero na expansão de crédito para cobrir déficits do Tesouro, desestímulo no investimento social, a burla da lei da usura, instabilidade e desordem salarial, descompasso cambial e da imprevisibilidade financeira. Além disso, quanto mais a inflação adicionava distorções, mais negativo ficava o saldo de Formação Bruta de Capital Fixo. Castelo Branco atribuía o Déficit Público ao populismo dos governos anteriores e da falta de uma política monetária firme. Sendo assim necessário, criar uma Autoridade Monetária independente do Poder Executivo. A solução para a falta de investimentos em moradias, foi a criação do Sistema Financeiro da Habitação, com um banco estatal e outras entidades de crédito privada. Para se evitar a corrosão dos contratos firmadas, foi-se criada a Correção Monetária a posteriori (pós-fixada).
AS REFORMAS INSTITUCIONAIS DO SISTEMA FINANCEIRO E SEUS OBJETIVOS:
Os objetivos da Reforma Financeira para as autoridades eram de:
1- Regularização do mercado monetário, afim de conceder autonomia às Autoridades Monetárias para evitar que hajam futuros descompassos na inflação por conta do descontrole monetário.
2- Regulamentação do mercado financeiro para provir às atividades produtivas fluxos financeiros estáveis e taxas de juros compatíveis com o combate à inflação.
3- Aperfeiçoamento do mercado de capitais privados, afim de proporcionar a elevação da formação de capital do país.
O Sistema Financeiro deveria, segundo o