Uma Análise da Educação Financeira
Através da suposta evolução dos mercados e dos mecanismos financeiros disponíveis para a população, está cada dia mais em voga que a população não está preparada para gerir de forma satisfatória as suas finanças pessoais, o que pode ser comprovado por meio dos altos índices de endividamento das famílias brasileiras nos últimos anos. Há então uma preocupação iminente quanto ao endividamento da população, principalmente pela facilidade em que se obtém crédito atualmente.
Diante deste cenário, onde há um grande número de inadimplentes, já registrados no SPC – Serviço de Proteção ao Crédito – e onde se tem grande parte da população que não realiza controle das suas despesas pessoais, fica eminente este tipo de preocupação. As famílias, como é percebido, tem um número bastante grande de dívidas, muitas delas causadas pela facilidade de obtenção de crédito e propriamente pelo uso do cartão de crédito. Fator fundamental para reverter essa situação é educar desde cedo para um melhor uso de suas finanças e a realização de um controle dos seus gastos, características essas conquistadas através de uma educação financeira sistematizada.
Essa pesquisa tem como objetivo analisar a relação dos jovens com suas finanças pessoais, pois se torna fator fundamental para entender quais as causas do endividamento, supondo que estes não recebem a devida educação financeira e que o tal endividamento já inicia a partir da entrada do jovem no mercado de trabalho. Apesar de que, o endividamento amplamente estudado e pesquisado ser o “endividamento das famílias” tomou-se como base estas estatísticas para realizar comparações com o endividamento dos jovens pesquisados.
Investigou-se então o comportamento e o conhecimento dos jovens, que cursam o ensino médio no período noturno, nas escolas públicas de Blumenau, visto que encontraríamos nesta população uma amostra significativa de jovens já inseridos no mercado de trabalho. A hipótese de que o jovem já estaria em uma situação de