Uma analise sobre as relações capitalista na obra o Cortiço
São Paulo
2013
ANDERSON DOMINGOS DA SILVA / RA0018245
O CORTIÇO e a mentalidade1 do capitalista brasileiro do século XIX
Trabalho Temático apresentado ao curso de Sociologia e Politica, da Fundação Escola de Sociologia de São Paulo, sob orientação dos Professores Drs. Irene, Paulo, Eliana, Fernando , Marta e Aldo, para composição de nota das disciplinas que compõem o segundo semestre do curso.
Introdução
O presente trabalho tenta identificar na obra, O Cortiço de Aluísio Azevedo, tal como Max Weber fez em sua obra, A Ética Protestante e o “Espirito” do Capitalismo2, a mentalidade do capitalista brasileiro do século XIX. Considerando a riqueza de informações sobre os costumes, cultura e interação interpessoal das personagens da obra, apontamos aspectos desta mentalidade que acreditamos terem lugar comum no modo de agir e pensar do capitalista brasileiro que estava em formação.
O CORTIÇO e a mentalidade do capitalista brasileiro no século XIX.
“ João Romão não saia nunca a passeio, nem ia à missa aos domingos; tudo que rendia sua venda e mais a quitanda seguia direitinho para a caixa econômica e daí então para o banco.” Trecho da obra, O Cortiço3 A obra
O Cortiço é um obra Naturalista4, de Aluísio Azevedo, que tem como característica o retrato exacerbado da realidade brasileira do século XIX. A obra é um romance de tese, pelo fato de que o comportamento dos personagens são determinados pelo meio, a raça e o momento histórico que ele se insere. O personagem principal da obra, é o próprio, Cortiço, onde o autor insere de maneira geral outros personagens com tipos psicologicamente superficiais e que servem para o autor, apresentar sua visão Naturalista e Determinista5, onde a mistura de raças e miscigenação é apresentada como a