Um Toque de Clássicos
Autoras: Tania Quintaneiros, Maria Ligia Oliveira Barbosa e Márcia Gardênia M. de Oliveira.
Contexto:
Reflexão sobre as origens e a natureza da vida social é quase tão antiga quanto a própria humanidade.
Transição para a sociedade moderna, surge a necessidade de explicar o “caos” até certo ponto assustador em que a sociedade parecia haver-se tornado.
Crescimento das cidades e as promessas nem sempre alcançadas a elas associadas, aumento rápido e desordenado da população da Europa (43% em 50 anos).
Mudanças no uso da mão de obra infantil, da participação da mulher e do núcleo familiar (o que é aceitável muda com o tempo e com a necessidade/ a criança não mais como um adulto em miniatura/ constituição do chamado núcleo familiar).
Tensões entre os novos atores da sociedade – operários, empresários e suas exigências, nobreza e igreja tentando encontrar seu lugar em um novo contexto – entender as causas e os prováveis desenvolvimentos das novas relações sociais motivou a reflexão que veio a cristalizar-se na Sociologia.
Antecedentes:
Reforma Protestante e o livre exame das escrituras; Revolução Industrial e Revolução Francesa; Iluminismo – todos têm papel decisivo na formação da Sociologia e na definição de seu principal foco: o conflito entre o legado da tradição e as forças da modernidade.
Temas como liberdade, moral, leis, direto, obrigações, autoridade e desigualdade ganham destaque nas questões que a Sociologia SE coloca.
Descartes e o Racionalismo, Hobbes e Locke e o Contratualismo, Francis Bacon e o Empirismo.
Montesquieu – principal legado à formação do pensamento sociológico foi a caracterização da esfera social como um campo diferenciado e, disso, a procura das leis que regem seu movimento.
Rousseau – dilema no qual se encontra o homem, uma transição do estado primitivo em que é “um ser livre, cujo coração está em paz e o corpo com saúde” para uma situação em que perde a liberdade e os