um toque de classicos
Sociologia II
Escrito por Cadu Xavier
Qui, 04 de Junho de 2009 00:00
QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de; OLIVEIRA, Márcia Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2 ed. Ver. Amp. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.
• O trabalhador é tanto mais pobre quanto mais riqueza produz, quanto mais cresce sua produção em potência e em volume. O trabalhador converte-se numa mercadoria tanto mais barata quanto mais mercadorias produz. A desvalorização do mundo humano cresce na razão direta da valorização do mundo das coisas. O trabalho não apenas produz mercadorias, produz também a si mesmo e ao operário como mercadoria, e justamente na proporção em que produz mercadorias em geral. (Karl Marx)
• As formulações teóricas de Karl Marx acerca da vida social, especialmente a análise que faz da sociedade capitalista e de sua superação, provocaram desde o princípio tamanho impacto nos meios intelectuais que, para alguns, grande parte da sociologia ocidental tem sido uma tentativa incessante de corroborar ou de negar as questões por ele levantadas. [...] Marx acreditava que a razão era não só um instrumento de apreensão da realidade mas, também, de construção de uma sociedade mais justa, capaz de possibilitar a realização de todo o potencial de perfectibilidade existente nos seres humanos.
DIALÉTICA E MATERIALISMO
• A filosofia idealista de Georg wilheim Friedrich Hege1 (1770-1831) é um ponto alto dessa trajetória. Para o pensador alemão, “tudo o que é real é racional, e tudo o que é racional é real”.
• O finito deve, portanto, ser apreendido a partir do seu oposto, o infinito, o universal, e é essa relação entre o particular e a totalidade que Hegel denomina unidade dialética.
• Outro tópico recorrente no pensamento político e filosófico, sobretudo ao longo do século 18, refere-se à perda de autocontrole por parte dos seres humanos, subjugados pela sua própria criação: a riqueza da vida