Um tempo de revolução
Capitulo 1:
Pág. 12- A europa e o mundo.
No começo do século XX, Europa tinha uma capacidade económica superior ao conjunto dos outros continentes. Essa superioridade devia-se sobretudo ao rápido enriquecimento provocado pela industrialização e ao domínio colonial sobre extensas zonas do globo. Com efeito, a Europa tinha-se tornado:
• A “fábrica do mundo”: assegurava por si só mais de metade da produção industrial mundial, exportando para toda a parte os seus produtos- tecidos, máquinas, etc.
• O “banqueiro do mundo”: investia os seus capitais em todas as actividades lucrativas de todos os continentes, sendo europeus 87% dos capitais investidos mundialmente.
• O “comerciante do mundo”: pertencia-lhe quase todas as grandes companhias de transporte, através das quais controlava o comércio mundial.
Um desenvolvimento desigual
As potências mais industrializadas eram Inglaterra, a Alemanha, a França, e a Bélgica.
Os países rivais da Europa
A hegemonia europeia não era, porém, tão forte como parecia.
De facto, os Estados Unidos da América tinham começado a tornar-se, a partir da segunda metade do século XX, um grande rival da Europa arrebatando-lhe, pouco a pouco, o domínio de alguns mercados mundiais. No início do século XX, eram já o maior produtor em áreas como a energia e a metalurgia pesada.
Pág. 14- Industrialização e imperialismo.
Entre os séculos XV e XVIII, como sabes, vários países europeus, como Portugal, Espanha, Holanda, Inglaterra e França, tornaram-se grandes potências coloniais. Foi a primeira fase do colonialismo europeu no mundo. A partir do fim do século XVIII, porém, o colonialismo europeu parecia começar a recuar.
Todavia, no século XIX, o rápido crescimento do capitalismo industrial e financeiro fez com que os países mais industrializados procurassem não só alargar os seus territórios coloniais como reforçar o domínio sobre os países menos desenvolvidos. É a esse esforço de expansão territorial e de dominação