Um século de luta pelo direito à saúde
FEC; UFF; OPAS; TAPARI (Documentário/Vídeo)
Inicia-se em 1900, um ano em que houve epidemias tais como febre amarela, cólera, tuberculose, varíola, dentre outras e, onde, a população pobre só tinha atendimento humanitário nos hospitais de caridade mantidos pela igreja católica onde as mulheres eram incentivadas pela igreja a prestarem auxílio ao próximo sem interesses pessoais ou fins lucrativos.
Cada dia que se passava a epidemia crescia, fazendo com que os imigrantes não viessem mais para o Brasil, com medo de se contaminar, e isso daria muito prejuízo aos capitalistas, pois eles não teriam mão-de-obra pra trabalhar em suas fábricas e na expansão do café.
Ocorre que, em 1904, Oswaldo Cruz que era um epidemiologista, criou a vacinação obrigatória, mas a população foi contra e começaram a fazer manifestações contra a obrigatoriedade da vacinação, dando assim inicio à Revolta da Vacina.
Já em 1918 surge a gripe espanhola matando milhares de pessoas, e os médicos não sabiam como solucionar a epidemia e com a falta de benefícios os operários resolveram fazer greve, e com isso os patrões resolveram fazer um acordo com os trabalhadores para que retornassem ao trabalho, e eles aceitaram e retornaram às suas funções.
Em 1923 Eloy Chaves criou uma lei que traria direitos aos operários além das aposentadorias e pensões. Os fundos proviam os serviços funerários e médicos, entre os quais estavam: socorro médico em caso de doença ou de pessoa de sua família residente na mesma casa, direito a medicamentos com preços mais baixos e uma pensão para os herdeiros em caso de morte. Dessa forma entende-se que, com esses direitos, os operários teriam menos motivos para fazerem outra greve.
Getúlio Vargas toma posse na Presidência em 1930 e faz algumas mudanças uniformizando as estruturas de saúde para os trabalhadores, e com isso ficou conhecido como “Pai dos Pobres”. Em 1932 São Paulo entra