Um Pavão na Terra dos Pinguins

Ao lermos o livro UM PAVÃO NA TERRA DOS PINGÜINS torna-se fácil fazer uma analogia e estabelecer uma relação entre o assunto tratado e ilustrado no livro e todos os temas abordados pela disciplina de Análise Organizacional vistos em aula. Isso é possível, uma vez que, aquilo que foi estudado em sala de aula desde TGA, Análise Organizacional e Administração Contemporânea, bem como, a matéria de Organização, Sistemas e Métodos (OSM), passando ainda pela gestão baseada em processos e a Análise Organizacional numa Abordagem Sistêmica até chegar a Gestão de Pessoas se confunde com o conteúdo do livro. Já que ambos apresentam o mesmo enfoque porém com abordagens um pouco diferentes.
Isto é, através de uma fábula, este livro nos ajuda a ver o que pode acontecer quando tentamos nos expressar inteira e corajosamente em um ambiente criado por executivos e gerentes que vêem o mundo de uma maneira diferente.
Essa é a história de Perry, o Pavão – um brilhante talentoso e colorido pássaro – que passa a viver na Terra dos Pingüins. Em pouco tempo, ele encontra problemas porque os pinguins estabeleceram um clima organizacional muito frio, formal e burocrático e governado por um grande aparato de regras escritas e orais. O que poderíamos perfeitamente denominar como a Teoria da Burocracia, de Max Weber; Organização Formal / Mecanistica, de Burns e Stalker; e Teoria X, de Douglas McGregor lá da teoria das organizações em Análise Organizacional, TGA e Adm. Contemporânea. Embora tendo seu talento reconhecido, seu estilo diferente e inusitado fazia com que os pinguins se sentissem incomodados. Sua experiência reflete o que podemos classificar como o “efeito dos pássaros de diferentes plumagens” em muitas organizações atuais. Enquanto a crença do “valorizando as diferenças” é pregada nos seminários, salas de reuniões das empresas e instituições de ensino, religiosas e governamentais, vemos que essa retórica não reflete exatamente a realidade.
A semelhança da Terra dos Pinguins