um pais construido por negros
O artigo "Escravidão Negra em debate" apresenta através da historiadora Suely Robles Reis de Queirós uma discussão sobre a polêmica da historiografia característica do sistema escravistabrasileiro e o enfoque condicionado a influências ideológicas dos vários autores. Esta tese que se apresenta pela autora através da grande obra de Gilberto Freyre “Casa Grande e Senzala" e outros grandesautores da época abordando a doçura nas relações de senhores com escravos domésticos no Brasil, comparando assim com a de outros países escravocratas. A discussão toma um sentido bastante importantesobre a escravidão nos países onde foi implantada, levantando os seus costumes, as vantagens e desvantagens econômicas e os seus problemas sociais nas sociedades escravocratas da época, compreendidaatravés de um resultado material e intelectual com problemas econômicos, sociais, políticos e ideológicos. A característica do sistema escravista era visto como violento e cruel por alguns e por outroscomo brando e benevolente. Gilberto Freyre difunde sua idéia ignorando os limites do Brasil indo muito mais além e alcançando muitos estudiosos estrangeiros como, por exemplo, Oliveira Viana e NinaRodrigues que viam no negro a sua inferioridade e a sua contribuição negativa para a formação do povo brasileiro. Através da miscigenação ocorrida no país, Freyre explica concebendo-lhes uma sociedadepaternalista onde a família patriarcal teria sido base para este sistema escravista através da introdução das famílias portuguesas no Brasil predominado assim a empatia entre as raças e a amenidade narelação senhor – escravo, explicando assim as miscigenações peculiares ao do escravismo americano.
O NEGRO NA FORMAÇÃO DA NAÇÃO
No processo da colonização firmou-se no Brasil características com traços culturais diferentes trazidos pelos europeus, índios e africanos que contribuiu nos aspectos econômicos, sociais e políticos para a formação da identidade brasileira. Devidos as