UM OLHAR SOBRE A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Sabemos que, ainda hoje a sociedade está envolvida em preconceitos, muitas pessoas afirmam que os indivíduos com deficiência são incapazes de realizar atividades, de trabalhar, muitos são tratados de forma desigual, vítimas, desde olhares preconceituosos, até a negação de direitos básicos como a educação.
Segundo o Psicólogo e Historiador Emílio Figueira (2008), no seu livro Caminhando em Silencio, até nas tribos indígenas podíamos observar registros de exclusão:
Em muitos relatos de historiadores e antropólogos, estão registradas várias práticas de exclusão entre os índios. Quando nascia uma criança com deformidades físicas era imediatamente rejeitada, acreditando-se que traria maldição para a tribo, ou coisas da natureza. Uma das formas de se livrar delas era abandonar os recém-nascidos nas matas, ou atirá-las de montanhas e, nas mais radicais atitudes, até sacrificá-las em chamados rituais de purificação. (FIGUEIRA, 2008, p. 6).
Poucos relatos, porém, se tem sobre o tratamento destinado a pessoas deficientes em períodos anteriores a Idade Média. De acordo com Pessotti (1984, p. 3):
Pouco se pode afirmar, com base em documentos, sobre as atitudes ou conceituações relativas à deficiência mental em épocas anteriores à Idade Média; e mesmo sobre esse período a documentação rareia, de modo a florescerem em seu lugar especulações sobre extremismo mais ou menos prováveis.
Até o século XV, segundo Nascimento (2009), crianças deficientes eram jogadas em esgotos, eram mortas e quando sobreviviam ficavam isoladas da sociedade. Na idade Média encontravam abrigos em igrejas e na mesma época ganharam uma função: bobos da corte, a autora ainda cita em seu livro o filme: o Corcunda de Notredami , e mostra um exemplo da realidade, pois o