Um olhar psicológico sobre os “meninos e meninas que moram nas ruas”
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO
NOME DO CURSO
NOME DO(S) AUTOR(ES) EM ORDEM ALFABÉTICA
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO 3
2 DESENVOLVIMENTO 4
3 CONCLUSÃO 9
REFERÊNCIAS 10
INTRODUÇÃO
As constatações expostas neste trabalho, são frutos de reflexões e análises sobre as entrevistas apresentadas, não pretendem ser definitivas, conclusivas nem fechar questões, muitas das quais nem sequer foram resgatadas dos subterrâneos secretos e dos meandros tortuosos, onde a sociedade tenta esconder as evidências da sua violência vergonhosa. A pesquisa pretende ampliar o debate e cumprir o compromisso assumido com esses meninos de dar-lhes voz e mediar o seu grito de socorro, mesmo sabendo que este grito corre o risco de perder-se, sem eco, no horizonte do desinteresse municipal, estadual e federal.
DESENVOLVIMENTO
Meninos de ruas exibem suas vidas desmistificando o encanto corriqueiramente gravado na imaginação de quem pensa a infância e as ruas. Textualizadas, as aventuras trágicas dos muitos menores, revelam em suas artimanhas de sobrevivência a relação diretamente proporcional à apatia coletiva de boa parte de nossa gente, que se farta no registro da miséria como caos insolúvel ou folclore. O resultado estampado nestas páginas é um texto grave, denso, envolvente e desconcertante do ponto de vista da condição humana e da cidadania. Sem sensacionalismos, a franqueza desmente ilusões e aponta uma perda irreparável no patrimônio moral dos brasileiros e o desvalido de legiões de jovens. O que se tem depois de percorridas as histórias e a reflexão final que acompanha o escrito é a estranha mescla de dor com indicações desconfortantes sobre os efeitos mais cruéis do nosso sistema político e econômico. O conjunto dos relatos apresentados e a análise precedida, de maneira incisiva, propõem-se nos questionar como pessoas e trabalhadores da cultura, como brasileiros e co-atores de uma tragédia que