UM OLHAR PSICANALÍTICO SOBRE A PERVERSÃO E O FETICHE
Universidade de Fortaleza - UNIFOR
CCH – Centro de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Disciplina: Psicopatologia Psicanalítica
Prof.ª: Caciana Linhares Pereira
UM OLHAR PSICANALÍTICO SOBRE A PERVERSÃO E O FETICHE
Izabel Alencar
Lucila Borges
Nathalie Baracho
Rosângela Albuquerque
Rosânia Bezerra
Tamara Maia
Fortaleza – CE
Novembro/2012
INTRODUÇÃO
O presente trabalho tem como proposta apresentar um estudo acerca da compreensão do conceito de perversão descrito por Freud pela primeira vez em sua obra “Três Ensaios da Teoria da Sexualidade” de 1905. Freud deu ênfase às perversões, e em especial ao estudo do Fetichismo.
Fazer um resgate da etimologia do termo perversão, como essa estrutura psíquica se apresenta, efetuando uma analise geral sobre o perverso e o gozo, encontramos também o conceito de “Fetichismo” o qual irá adquirir uma posição de destaque.
No campo da sexualidade traçar uma fronteira nítida entre o que é mera variação dentro da amplitude do fisiológico e o que constitui sintomas patológicos.
Abordar o problema do fetichismo no interior da psicanálise Freudiana, tomando como ponto de partida o pequeno artigo de 1927, intitulado Fetichismo, frequentemente considerado como sua ultima contribuição ao tema da perversão.
Na construção do trabalho destacamos a importância do papel do psicólogo psicanalista, a disposição ética para escutar um paciente perverso que fala de sua doença de sua anormalidade, de sua solidão de sua dor, enfim de seu sofrimento.
Assim, quaisquer que sejam as formas pelas quais a perversão se manifesta, parece que sempre estamos diante de posturas aéticas que resultam em ferir o outro e, como ouvintes da fala do perverso, nós muitas vezes nos vemos prisioneiros da mesma teia.
DESENVOLVIMENTO
Um breve histórico
O termo perversão, que tem origem no latim,