Um olhar estrangeiro sobre a AL
O Brasil, segundo a reportagem, teve um contexto ainda mais positivo por ter sido citado, em 2001, pelo economista Jim O’Neil, do banco de investimentos Goldman Sachs, como um dos quatro grandes países emergentes candidatos a potências nas próximas décadas, ao lado da China, Rússia e Índia. Claro que o termo BRICs só veio a ser popularizado anos depois, já no Governo Lula, porém, fica bem claro que a indicação do Brasil aos investidores foi feita com base na percepção de que FHC estava criando as condições necessárias para o Brasil decolar.
O impacto da crise de 2008
Além de citar o forte crescimento do Brasil a partir de 2007, a revista destaca também a “forte recuperação do continente depois da crise econômica e financeira de 2008/2009” (ao contrário dos EUA e da Europa que ainda cambaleiam). “Pela primeira vez o continente foi apenas uma testemunha inocente e não um protagonista da crise”, afirmou a reportagem, que cita ainda a previsão de um crescimento médio de 5% para 2010, índice este que poderia ser ainda maior caso a Venezuela, o Haiti e Cuba não estivessem em recessão