Um modelo de educação em saúde para o programa saúde da família: pela integralidade da atenção e reorientação do modelo assistencial
As práticas de educação em saúde comunitárias falaram então que as comunidades seriam as responsáveis pela resolução de seus problemas de saúde devendo, para isto, ser conscientizadas. Os determinantes sociais desses problemas, contudo, não eram levados em consideração.
Em meio dessas mudanças, houve o regime militar, no qual trouxe alguns tipos de problemas para as transformações na saúde. O campo da educação em saúde permaneceu inexpressivo em virtude da limitação dos espaços institucionais para sua realização. Esse regime trouxe muita insatisfação das pessoas, e resultou a organização de movimentos sociais que reuniram intelectuais e populares para protestar.
Dentre os movimentos que tiveram início na década de 1970 e que buscavam romper com a tradição autoritária e normalizadora da relação entre os serviços de saúde e a população, destaca-se o movimento da Educação Popular em Saúde. Este movimento foi precipitado pela insatisfação de alguns profissionais de saúde com os serviços oficiais; dirigindose para as periferias dos grandes centros urbanos e regiões rurais, aproximaram-se, assim, das classes populares e dos movimentos sociais locais. A aproximação