Um giro pelo Tribal no Brasil
O Tribal, hoje no Brasil, já está bem difundido, tendo representantes da arte do Nordeste ao Sudeste do país. É cada vez mais comum encontrarmos praticante desde o American Tribal Style-ATS, passando pelo Teatrical Belly Dance e até desenvolvendo um estilo próprio como o Tribal Brasil.
Iniciamos nosso giro por esse cenário a partir do Nordeste. Nessa Região do país, vem sendo desenvolvido o estilo Tribal Brasil, através da fusão de movimentos do ATS clássico e moderno com o Tribal Fusion, adicionando o ingrediente principal, as danças populares e afro-brasileiras, transformando tudo isso num Combo Based com personalidade bem brasileira.
Iniciei o Tribal Brasil em 2003, mas ainda muito tímido utilizando o nome de Ventre Experimental Brasil, onde fusionava o folclore Árabe com as danças afro-brasileiras. Mais tarde, em 2005, já tomando conhecimento do ATS, intitulei de Tribal Brasil e apliquei esses estudos à Lunay, grupo que dirijo e que hoje possui núcleos em João Pessoa-PB e Recife-PE.
Para proporcionar o embasamento teórico e técnico e fortalecer a construção e disseminação do estilo, surgiu, em 2010, a Caravana Tribal Nordeste a partir de um desejo meu e da bailarina Bela Saffe-BA, tendo como projetista a bailarina Alê Carvalho-PE. Estruturamos o projeto como sendo um evento itinerante que circularia por quatro Estados, Paraíba, Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Norte. Esse projeto ganhou dimensões grandiosas e até já realizamos quatro edições internacionais, com Sharon Kihara e Bele Fusco (Estados Unidos) em João Pessoa; Mira Betz (Estados Unidos) e Anasma (França) em Salvador; e com Emine Di Cosmo (Argentina) em João Pessoa.
Outro importante pilar do fortalecimento do Tribal Brasil são os estudos acadêmicos através de TCC’s, e artigos científicos, trazendo o reconhecimento da Academia da importância do estilo e os estudos paralelos desenvolvidos pelos grupos que o praticam. No Studio Lunay, produzimos o Cultura em