Um ensaio sobre a música e educação
Swanwick, depois de anos de reflexão e busca das bases psicológicas do conhecimento musical, ele chega à conclusão de que o conhecimento artístico não é um domínio separado das outras atividades da mente, mas extrai sua substância do mesmo material psicológico que a ciência, filosofia e outras formas de discurso simbólico.
Após a exposição dos métodos e princípios das mais significativas propostas de educação musical da primeira parte do século xx, resta ainda ocupar-se da chamada “segunda geração” de educadores musicais, que floresceu na Europa e na América do Norte em meados da década de 1950 e início da seguinte. Essa época coincide com a grande virada da produção musical, com as pesquisas lideradas por Pierre Schaeffer na Radiotélévision Française (musique concrète).
Os educadores musicais desse período alinham-se às propostas da música nova e buscam incorporar à prática da educação musical nas escolas os mesmos procedimentos dos compositores de vanguarda, privilegiando a criação, a escuta ativa, a ênfase no som e suas características, e evitando a reprodução vocal e instrumental do que denominam “música do passado”.
Entre os educadores estão alguns compositores interessados em influir no processo educacional, como George Self, John Paynter, Murray Schafer e Boris Porena.
RESUMO DO TEXTO “O RINOCERONTE NA SALA DE AULA”
Shafer, na última década teve oportunidade de participar de conferências no seu país como fora dele. Nessas conferências encontrou novos trabalhos que o levaram a novas descobertas. Descobertas estas que relevaram maior sintonia de mudanças, que no inicio havia pequenas fagulhas como os primeiros trabalhos de Peter Maxwell Davies, John Paynter e George Self na Inglaterra, os do Projeto manhattanville nos Estados Unidos, fora os trabalhos anônimos produzidos em toda parte. Hoje há um despertar maior em