um educador
Não se aprende ser um educador por excelência, gerada na paixão, essa qualidade do educador, vai sendo desenvolvida e aperfeiçoada no dia a dia; na curiosidade da ampliação do saber, acadêmico ou não. Para tanto requer observação, curiosidade, criatividade, versatilidade, dedicação, amor, pesquisa e uma formação continuada (atualização constante), pois crê que sempre existe algo novo para ser apreendido. A diferença entre o professor e o educador é que o educador vai além do trivial, do óbvio, do formal; o educador supera limites, quebra paradigmas, não conduz nem é conduzido, caminha junto.
O educador por excelência cria entre ele e o educando em formação laços de afetividade, cumplicidade, parceria e dedicação permanente. No mesmo tempo que ensina, o educador também aprende, pois é consciente de que é apenas um facilitador do conhecimento, não detentor deste. Por isso erra e assume que errou para não gerar o mito da infalibilidade, mas aprende com seus erros e acertos. O educador por excelência possui estabilidade emocional, pois precisa lidar com o fator erro.
Podemos citar como exemplos de educadores por excelência o professor Júlio César de Mello e Souza
(1895-1974), Malba Tahan, que embora não tivesse formação específica para o magistério, foi um educador que nunca se conformou com a passividade imposta aos alunos e com a monotonia da sala de aula. Professor Rubem Alves afirma que "o estudo das "ciências da educação" não faz educadores.
Educadores não podem ser produzidos. Educadores nascem. O que se pode fazer é ajudá-los a nascer.
Para isso eu falo e escrevo: para que eles tenham coragem de nascer. Quero educar os