Um dois
Para um organismo estar saudável todos os seus nutrientes devem estar em pleno equilíbrio. Neste contexto, não é só falar em gorduras, em carboidratos e proteínas, mas sim falar dos minerais e das vitaminas.
Estes últimos chamamos de micronutrientes, e suas funções fisiológicas são distintas e inúmeras. São de fato as engrenagens, os parafusos e os botões que mantém as funções e vitalidade do organismo. É comum pensarmos que vitaminas e minerais engordam, ledo engano. Não engordam e não tem calorias. Eles têm a função de formar estruturalmente as moléculas do organismo, aceleram reações, controlam a produção de hormônios, e ainda são importantes para que a informação saia do DNA e seja entendida pelo organismo.
Assim, entender o porquê de como interagem e de como funcionam já não é tarefa muito fácil isoladamente e mais, entender toda a dinâmica deles no seu organismo é o que torna a dificuldade mais interessante. Ou seja, é preciso saber individualmente a bioquímica de cada um, entender como o seu organismo funciona, como os nutrientes estão interagindo, se competem, se estão em deficiência etc. Isto é fazer bioquímica médica.
Neste contexto, envolvemos uma série de profissionais, laboratórios e análises clínicas individuais, onde o estar com o paciente é fundamental. As avaliações são inúmeras e vão muito além de um simples hemograma. Precisamos avaliar as funções fisiológicas corretamente, as reservas, os depósitos, se há intoxicação por metais tóxicos (Hg, Al e Cd por exemplo) entre outros, para que a energia vital flua plenamente e que consigamos ter disposição para cumprir as metas almejadas.
Costumo dizer que não adianta ter