Um di de fúria

INTRODUÇÃO
A matemática Financeira visa a estudar o valor do dinheiro no tempo, nas aplicações de dinheiro e nos pagamentos de empréstimos. Tal definição é bem geral. A matemática financeira fornece instrumentos para o estudo e a avaliação das formas de aplicação de dinheiro, bem como de pagamento de empréstimos.
1.2 O CAPITAL E O JURO
Chamamos de capital qualquer valor monetário que uma pessoa (física ou jurídica) empresta para outra durante certo tempo. Tendo em vista que o emprestador abstém-se de usar o valor emprestado, e ainda, em função da perda de poder aquisitivo do dinheiro pela inflação e do risco de não-pagamento, surge o conceito de juro, que pode ser definido como o custo do empréstimo (para o tomador) ou a remuneração pelo uso do capital (para o emprestador).
Denominamos taxa de juros e valor do juro o valor do juro em uma certa unidade de tempo, expresso como uma porcentagem do capital. Assim, Poe exemplo, se um capital de R$5.000,00 for emprestado por um mês a taxa de 2% a.m (2% ao mês), o juro será igual a 2% de 5.000, que é R$100,00. Lembre-se de que, para achar 2% de 5.000, basta multiplicar 5.000 por 0,02, que é a forma decimal de 2% (2%=2/100=0,02).
Se o empréstimo for devolvido em um único pagamento, o tomador pagará, ao final do prazo combinado, a soma do capital com o juro, que é denominada montante. Assim, para um empréstimo de R$5.000,00 por um mês com juro de R$100,00, o montante será igual a 5.100,00.
As operações de aplicação e empréstimos são geralmente realizadas por meio da intermediação de uma instituição financeira, que capita recursos de um lado e os empresta de outro. A captação é feita a uma taxa menor que a do empréstimo, e a diferença é a da instituição. São várias as opções de aplicação (também chamadas de instrumentos) que um investidor tem a sua disposição: por exemplo, a Caderneta de poupança o Certificado de Depósito Bancário (CDB) etc. Cada opção tem sua taxa, em função do prazo da aplicações dos riscos