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A ESTÉTICA DA CIDADE NO SÉCULO XIX
Rodrigo Espinha Baeta
Professor da Universidade Tiradentes (UNIT), Rua Lagarto, 264, Aracaju / SE. CEP.: 49010 - 390
Mestrando pelo PPGAU da Universidade Federal da Bahia (UFBA) , Rua Caetano Moura, 121. CEP.:
40210 - 350
A revolução industrial gera uma série de transformações na estrutura urbana tradicional, definindo uma nova atitude estética frente ao problema da cidade. Em um primeiro momento, compreendido aqui como “cidade liberal’, as intervenções acontecerão em função da grande demanda habitacional, com um mero intuito especulativo, tanto no adensamento do antigo núcleo histórico, como no surgimento do fenômeno da periferia, onde aparecerão os imensos e monótonos bairros operários, e os subúrbios jardins das classes mais abastadas. Nenhum destes elementos propõem qualquer solução de continuidade à secular unidade estética das cidades preexistentes, rompendo, assim, a sua leitura artística. Porém, a partir de meados do século XIX, grandes iniciativas urbanas, geridas desta vez pela iniciativa pública, vão incidir implacavelmente neste quadro de desolação. A compreensão da cidade enquanto
“manufatura”, vai transferir o interesse artístico para a dinâmica da vida moderna. A rua será o elemento principal, que absorve todos os outros, antecipando uma realidade que se tornará latente na pesquisa urbanística do movimento moderno.
1. Introdução: (A problemática da cidade industrial. O rompimento com o espaço urbano tradicional)
"A cidade antiga (compreendida até a cidade barroca do século XVIII) mudava assim tão lentamente que podia a qualquer momento considerar-se imutável por tempo indefinido. Conceber uma praça, um quarteirão ou uma cidade inteira significava impor-lhe de uma vez para sempre, uma forma arquitetônica precisa, dotada de margens suficientes para absorver sem modificações os previsíveis
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crescimentos futuros; por outras palavras,